terça-feira, 29 de abril de 2008

Origens do Cristianismo

Introdução

Quando estudamos qualquer documento histórico, só devemos ter uma certeza: “A História é escrita pelos vencedores”. E isso se torna muito mais complexo e fascinante quando o estudo é religioso / filosófico espiritual. Para este estudo, os historiadores têm um pensamento concreto do quanto à história é cheia de cismas e sincretismo. Os povos viviam se anarquizando e a religião era e ainda é; o Logos que uni os desconsolados, injustiçados, revoltados e liberalistas na esperança de dias melhores.
O primeiro grande cisma surgiu na Índia, há 5600 anos, iniciados por Irshu, causando o desastre da divisão da palavra. O que é sacro para uns, é pecaminoso para outros, e vice versa. Sábio é reconhecer que todos são filhos do mesmo principio e conseqüentemente terão o mesmo fim. Mais sábio é aquele que encontra semelhanças entre seus irmãos. Por isso em verdade vos digo que: “Quem conhece só uma religião não conhece nenhuma!”.
È seguindo esta lógica que o mundo vem se mostrando fabuloso. Já é comprovado por inúmeros estudos que nenhuma religião surgiu de uma inovação radical. Todas, absolutamente todas sem exceções, tanto por seus patriarcas, como por suas matriarcas, sempre se dispuseram a levar o conhecimento sagrado para seu povo, elevando a sabedoria aos mais aptos.
Não se cria uma nova religião. Seus novos valores são frutos da evolução de sua doutrina anterior, seja na reconstituição de princípios antigos corrompidos, ou na reformulação de acordo com as necessidades regionais e temporais. Um sincretismo sem fim!
È com base nesta verdade que neste pequeno estudo, farei uma elucidação das semelhanças de doutrinas flagrantes que constituirão o Cristianismo.
Veja o infográfico de minha autoria:
http://img520.imageshack.us/my.php?image=graficoreligioesvg9.gif

Notas sobre o infográfico:
1. O termo Animismo foi cunhado pelo antropólogo inglês Sir Edward B. Tylor, em 1871, na sua obra Primitive Culture (A Cultura Primitiva).
Pelo termo Animismo, ele designou a manifestação religiosa na qual se atribui a todos os elementos do cosmos (Sol, Lua, estrelas), a todos os elementos da natureza (rio, oceano, montanha, floresta, rocha), a todos os seres vivos (animais, árvores, plantas) e a todos os fenômenos naturais (chuva, vento, dia, noite) um princípio vital e pessoal, chamado de "ânima", que na visão cosmocêntrica significa energia, na antropocêntrica significa espírito e na teocêntrica alma.
Conseqüentemente, todos esses elementos são passíveis de possuírem: sentimentos, emoções, vontades ou desejos, e até mesmo inteligência. Resumidamente, os cultos animistas alegam que: "Todas as coisas são Vivas", "Todas as coisas são Conscientes", ou "Todas as coisas têm ânima".
O Animismo possui três simples regras:
● Tudo no cosmo tem "ânima”;
● Todo o "ânima" é transferível;
● Tudo ou todo que transfere "ânima" não perde a totalidade de seu "ânima", mas quem ou que recebe perde parte ou a totalidade de seu "ânima", o qual será tomado pelo "ânima" doador.
A partir da década de 50, o termo deixa de ser utilizado pela Antropologia por ser considerado muito genérico, uma vez que se aceita que elementos animistas estão presentes em quase todas as religiões.
Atualmente, discutem-se quais foram historicamente os primeiros cultos que deram origem a todas as religiões e a todos os deuses. Alguns historiadores e cientistas defendem a tese de que foram os mitos politeístas, enquanto outros afirmam que foram os cultos animistas.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Animismo

[Nota pessoal: De acordo com os estudos das tribos Xamanicas Nativo Americanas e Nômades, são visíveis em suas doutrinas valores que são herança do Animismo. Foi em concordância a estes estudos que montei as origens deste gráfico. Caso discorde desta conclusão, de como principio o Vedismo, que é a mais antiga doutrina textual conhecida.]

2. Com exceção do Cristianismo Esotérico e Gnosticismo, todos os demais cultos são originais de cismas - oposições aos dogmas da ICAR. Tendo todos, como objetivo, resgatar e / ou reformular os princípios originais da doutrina ensinada por Jesus, optei por ligá-los direto ao quadro do Cristianismo ao invés do quadro do Catolicismo.

3. Alguns sincretismos são sutis. Outros são providenciais da palavra de seus seguidores, não de seus Patriarcas ou Matriarcas.

4. Com relação aos quadros brancos com (*), não os liguei diretamente aos demais quadros do gráfico, pois seus fundadores eram filósofos independentes, com exceção do Paganismo Europeu. Mas, por serem de uma região altamente influenciável da Índia antiga, é comum supor que são evoluções ou cismas do Hinduismo ou até mesmo do Vedismo. Como não há certeza, optei por deixá-los ligados ao Animismo, que é concepção mais antiga dos povos mais primitivos.

5. Sendo a Teosofia hoje a filosofia espiritual que melhor estuda todos os conceitos esotéricos existentes atemporais, está possui maior evolução e sincretismo exposto no gráfico. Suas maiores influências vêm do Hermetismo.

6. Estou sujeito a erros. Não tenho a pretensão de dizer que este gráfico é a verdade. Até o momento presente de meus estudos, estas são as melhores ligações que avaliei. Criticas construtivas são sempre bem vindas.

Você sabe ler a Bíblia?

Não vou ter aqui a pretensão de dizer que sou exímio leitor, compreendendo cada versículo desta obra. Mas, como um iluminado conhecedor das origens desta, procuro sempre fazer uso das formas corretas de seu uso, mantendo o equilíbrio entre minhas reflexões céticas e minha fé. E, sobre este, farei um pequeno comentário, para aquele que, quiser me dar razão, faça bom proveito destas palavras.
A Bíblia é composta de um complexo sistema de parábolas, analogias, metáforas em sua escrita, em especial, o Pentateuco de Moíses, que, remete ao leitor, três possíveis modos de interpretação.
O primeiro sentido refere-se a Androgonia. Neste sentido Adão e Eva, Caim e Abel, e etc... Figuram-se como personalidade de carne e osso, o que facilita a compreensão para a massa menos privilegiada (os não iniciados nos Mistérios).
O segundo sentido, é a Cosmogonia, de interpretação apenas para os iniciados, que se dedicavam na antiga ciência da Astrologia. Neste sentido, descobrimos que a “Criação do Mundo em 6 dias” é uma fábula hebraica para a massa ignara. Aqui, a felicidade do homem dura nos seis primeiros signos do zodíaco: Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão e Virgem, que correspondem, pela ordem, a primavera, ao zefir, à verdura, à seiva e à flor, ao calor ou verão, ao estio, ao bom tempo, à colheita, à vindima. Sob os outros seis signos, na analogia do mal e das trevas, onde o Deus do Velho Testamento (ora bom, ora vingativo), pune Adão e Eva com a expulsão do Éden, onde vemos a Balança ou serpente, o Escorpião, o Sagitário, o Capricórnio, o Aquário e os Peixes que, respectivamente, corresponde ao inicio do outono, ao frio, à neve, à bruma, às chuvas e aos ventos impetuosos do inverno.
Sabendo que Áries é o Cordeiro, a ideologia de redenção por um homem bom e iluminado que carrega este título se torna evidente (à volta da Primavera).
O terceiro sentido pertence a Teogonia, que é o estudo filosófico a Deus, anterior e mais abrangente que a Teologia, que só estuda a “revelação” e, mesmo assim, limitadíssimo ao Exotérico.

Filosofia versus Teologia

Ótimo artigo para os leigos e iniciantes nestes estudos.
http://www.redepsi.com.br/portal/modules/smartsection/item.php?itemid=517

Esotérico versus Exotérico

“A vós é dado o mistério do reino de Deus; mas aos que estão de fora, todas essas coisas se dizem em parábolas”.
Marcos IV, 10, 11, 33, 34.

Ambas as palavras remontam a seus correspondentes gregos esoterikós, termo tardio, e exoterikós, mais primitivo. Esoterikós é um adjetivo formado sobre um tema em grau comparativo que significa literalmente "mais para dentro" ou "interior", do mesmo modo que exoterikós quer dizer "mais para fora" ou "exterior". Esoterismo é o substantivo do adjetivo esotérico (latim esotericus), vocábulo registrado no Thesaurus linguae latinae. Seu antônimo exotericus pode ser lido nos escritos de Cícero e Áulio Gélio com o significado de "feito para o público."
Artigo completo: http://www.redepsi.com.br/portal/modules/smartsection/item.php?itemid=534

[Nota pessoal: Os grandes e trágicos problemas de nossa atual concepção da doutrina ensinada por Jesus, estão justamente nas várias interpretações Exotéricas tendenciosas feitas por Roma em seus Concílios. O ensinamento verdadeiro de Cristo apenas irá tocar o coração daquele que estudar suas influências. Mesmo sendo fato histórico, você ainda se nega a reconhecer o ensinamento esotérico? Até quando os Evangelhos Apócrifos serão ignorados? Reflitam.]

Bíblia e Ciência

Quando se torna evidente ao estudioso o quanto era a complexidade dos ensinamentos antigos esotéricos, surge uma pergunta na mente de todo homem iluminado; Há ciência oculta para não iniciados nos evangelhos?

Arca da Aliança
A resposta é evidente que sim quando avaliamos, por exemplo, os versículos que descrevem a Arca da Aliança. Sem mistério algum para qualquer pessoa que tenha a mente aberta, esta arca era um poderoso receptáculo de energia elétrica, presente nos livros Egípcios e Védicos, ou seja, era um conhecimento antigo muito anterior a Moíses, que, alias, como está explicito no gráfico e mesmo nos livros antigos, este era um sábio doutrinado no Egito. Para saber em detalhes como é possível “tamanho absurdo para os religiosos fanáticos” recomendo o livro Hierogramas de Moíses – A. Leterre.

Templos
Muito mais complexo do que a Arca, são os Templos antigos, que ao molde dos ensinamentos esotéricos só pode ser construído com uma poderosa ferramenta redescoberta por Marquês de Saint-Yves; o Arqueômetro.
http://www.4shared.com/file/38258397/e1e65dd6/Saint-Yves_dAlveydre_-_O_Arquemetro__doc___rev_.html

Sinopse do livro:
Nas páginas deste livro, Saint-Yves D´Alveydre faz uma análise profunda do Arqueômetro, um instrumento pelo qual as relações das letras e das cores são determinadas cientificamente.
O Arqueômetro, como instrumento, é um círculo dividido em zonas concêntricas e em triângulos móveis, uns relativamente aos outros, no qual as letras hebraicas, árabes, sânscritas, assim como uma misteriosa, vattan, juntamente com os signos zodiacais e planetários, cores e notas musicais, formam um número infinito de combinações.
Por meio desse instrumento de correspondência, arquitetos podem elaborar formas a partir de um nome, de uma cor ou de uma idéia; ao poeta é possível estabelecer relações entre as letras e as cores, exprimindo o ideal perfeito da humanidade.
Como diria o próprio autor, o Arqueômetro é uma síntese concreta de todos os conhecimentos da humanidade.
A obra trata, ainda, de Sinarquia, um programa de ação e renovação política da realidade social; destaca-se, também, a referência de Saint-Yves a Agharta, a cidade escondida, na qual, desde tempos imemoriais, os iniciados da Padesa detêm e perpetuam conhecimentos extraordinários.
Este é um trabalho dedicado aos estudiosos das antigas tradições.

O Arqueômetro oculto na Bíblia

João, o mais sábio dos discípulos de Jesus, a descreve em detalhes na face da “Nova Jerusalém” de impossível compreensão para não iniciados, em sua obra prima: astrológica, social e moral - O Apocalipse.
Extraído do livro Jesus e sua Doutrina – A. Leterre, páginas 310 e 311.
(...)Para se compreender esta pequena digressão é conveniente ter-se à vista a Figura do Arqueômetro.


Dizem o Apocalipse XXI, 2, 3 e os dois últimos capítulos: “E eu João vi a Santa cidade, a Nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para seu marido...”
Esta cidade, diz ele, é quadrada e mede de cada lado 600 quilômetros, sejam, portanto, 2400 quilômetros de perímetro, ou seja, os 12 mil estádios ali indicados.
Os muros medem cerca de 80 metros e fração de altura, ou seja, ainda, os 144 côvados ali citados.
Ela tem 12 fundamentos de pedras preciosas que são ali nomeadas, cujas cores são mais belas que as do arco-íris.
Ela tem 12 portas de pérolas diferentes, isto é, três de cada lado.
As avenidas são atravessadas de ruas formando ângulo reto.
Esta cidade vem descendo do céu... etc. Isso simboliza que toda sua descrição é baseada na astrologia e nas ciências que com ela se relacionam.
A analogia, portanto, dessa cidade com a forma geométrica do Arqueômetro é por demais patente, notando-se que o Arqueômetro é o aparelho, ou seja, o livro circular que os profetas comeram achando-o doce na boca amargo no ventre, pois ele sintetiza todas as ciências.
Vejamos agora essas ciências, começando pela matemática.
Nas medidas antigas os 2400 quilômetros acima citados equivalem aos 12 mil estádios ali indicados.
Os 80 metros e fração são o resultado das seguintes dimensões lineares: o côvado valia 22 polegadas, número correspondente à Ciência do Verbo, e a polegada valia 0,0255; portanto, os 80 metros e fração dão os 144 côvados indicados por João. Esse número corresponde, como vimos acima, à nota Sol, por ser constituída fisicamente de 144 mil vibrações. Os 144 harpistas tocando 144 mil harpas, vistos por este apóstolo, são um simbolismo da Ciência Sonométrica, cuja verdadeira chave se encontra no Arqueômetro.
Desenhando-se um quadrado com seis centímetros de cada lado na escala de um por cem, teremos, de acordo com a matemática templária, um quadrado de 600 quilômetros, ou seja, um perímetro de 2400 quilômetros. Esses 600 quilômetros correspondem igualmente ao espaço de dois ângulos de 30 graus, acrescidos de um zero como estatuía a matemática para sintetizar um determinado fato.
Os 80 metros e fração são o comprimento da diagonal do quadrado.
As 12 pedras preciosas são aplicadas simbolicamente a cada uma das 12 pontas da estrela. Essas pontas são colocadas, isto é, três de cada lado, correspondendo exatamente às três pontas de cada lado quadrilátero. È o simbolismo da mineralogia e da Ciência do Verbo.
Na porta do Oriente, diz João alhures, ninguém pode entrar ou sair senão o filho do homem, ora, já sabemos que essa porta tem por letra o Y de YshO (de Jesus).
As cores são as constituídas das três cores básicas do espectro solar, azul, encarnado e amarelo, aplicados ao triângulo de IshO; as outras três ao triângulo de M R H., exatamente nos intervalos das três básicas, resultando daí a fusão de seis, sendo a última, a sétima, que é raio branco no qual residem as seis aplicadas ao centro, representando o Sol, simbolizando tudo isso a Ciência Cromométrica que, ligada à Ciência Sonométrica, definem a Ciência Vibratória, hoje, em progresso assombroso, em todos os ramos do conhecimento humano.
Podíamos prosseguir em mais comparações; mas bastam esses pequenos reparos para provar que o Apocalipse de João é uma perfeita descrição, por meio de simbolismo usado naquela época, da Ciência Astrológica, hoje batizada de Astronomia, que encerra todas a s manifestações do Cosmos, como física, química, etc.
Essas Ciências que Jesus aprendeu nos templos de Jerusalém, e que desde sua meninice já explicava nas sinagogas, cujo desenvolvimento ele foi buscar em sua longa peregrinação pela Índia e alhures, as transmitiu mais especialmente ao seu discípulo amado, mandando, porém, que as ocultasse por meio de outros símbolos, visto que aquele povo não as poder compreender cientificamente.
Saint-Yves, por uma divina inspiração, descobriu toda aquela fantasia e, genialmente, a transportou para seu verdadeiro terreno científico, por meio da chave que ele denominou Arqueômetro. (...)

Paulinismo, Catolicismo, ou seja, Romanismo – Erros e deturpações na palavra de Jesus

Extraído do Livro Jesus Viveu na Índia – Holger Kersten
(...)Realmente, o que chamamos hoje de cristianismo tem pouco a ver com os preceitos de Jesus e as idéias que ele desejava difun­dir. O que temos atualmente seria melhor designado pelo nome de "paulinismo". Muitos princípios doutrinários não se confor­mam absolutamente com a mensagem de Cristo. São, na verda­de, antes de tudo, um legado de Paulo, que tinha um modo de pensar radicalmente oposto àquele de Jesus. O cristianismo que conhecemos desenvolveu-se a partir do momento em que o "pau­linismo" foi aceito como religião oficial. O teólogo protestante Manfred Mezger cita, a respeito, Emil Brunner: "Para Emil Brunner a Igreja é um grande mal-entendido. De um testemunho construiu-se uma doutrina; da livre comunhão, um corpo jurídi­co; da livre associação, uma máquina hierárquica. Pode-se afir­mar que, em cada um de seus elementos e na sua totalidade, tornou-se, exatamente, o oposto do que se esperava". Por isso é válido questionar as bases que alicerçam a legitimidade das ins­tituições vigentes. Uma pessoa que freqüenta uma igreja cristã não pode deixar de assumir uma postura crítica, frente à prolife­ração de obscuros artigos de fé, e dos deveres e obrigações que a envolvem. Sem termos tido outros conhecimentos, e por ter­mos crescido sob a única e exclusiva influência do estabelecido, somos levados a acreditar que, por subsistirem a tanto tempo, devem, necessariamente, ser verdade.
Um homem surgiu no horizonte sombrio, trazendo uma men­sagem cheia de esperança, de amor e bondade, e o que a humani­dade fez com isso? Transformou tudo em papel, verbosidade, ne­gócio e poder! Será que Jesus quis que tudo isso fosse feito em seu nome? Dois mil anos transcorreram desde que o audacioso Jesus tentou, pela primeira vez na história da humanidade, liber­tar os homens do jugo oficial das igrejas, caracterizado por bu­rocracia, leis e figuras eminentes, por inflexibilidade, conflito em matéria de exegese, por hierarquia e sua reivindicação de autori­dade absoluta, pelo culto, idolatria e sectarismo. Jesus queria uma comunicação direta entre Deus e a humanidade e nunca tencionou patrocinar ambiciosas carreiras eclesiásticas. (...)


Para comprovar isto, umas “verdades” sobre...

1. O Império Romano

[Nota: Em questão, Constantino, mas será muito esclarecedor assistir todas as partes.]

Julio César

http://br.youtube.com/watch?v=3Fa6iiJ1ZPQ

http://br.youtube.com/watch?v=CP0S08lidcY

http://br.youtube.com/watch?v=vvlz3SXq9vk

http://br.youtube.com/watch?v=fNRHpMWeeCI

http://br.youtube.com/watch?v=iEOCUP2XT9E

http://br.youtube.com/watch?v=ZOKOfo-Xb6I

http://br.youtube.com/watch?v=1RVLxTB4dto

Nero

http://br.youtube.com/watch?v=01c-PKVACos

http://br.youtube.com/watch?v=53LhbeHDy3g

http://br.youtube.com/watch?v=wxAwnc0mTZs

http://br.youtube.com/watch?v=ZMZD3CwFcyE

http://br.youtube.com/watch?v=MWwX9Bw4Ruo

http://br.youtube.com/watch?v=QSbInDuZFvk

http://br.youtube.com/watch?v=Q6MZsDlfdVc

A Rebelião

http://br.youtube.com/watch?v=wNUmrHL8jAs

http://br.youtube.com/watch?v=ewd5uSdDTlE

http://br.youtube.com/watch?v=X0j0NT6PSWY

http://br.youtube.com/watch?v=ehkr8a4b_5Y

http://br.youtube.com/watch?v=TFEXUmW27Ug

http://br.youtube.com/watch?v=EtDAvp6-NJ8

http://br.youtube.com/watch?v=kOIWNYpy4vA

A Revolução

http://br.youtube.com/watch?v=qaoML5Nz_hU

http://br.youtube.com/watch?v=2ku2Ga-2KMI

http://br.youtube.com/watch?v=JOTh2qCz7RY

http://br.youtube.com/watch?v=EsRENxVwb2Y

http://br.youtube.com/watch?v=T0zHiUskRIo

http://br.youtube.com/watch?v=cRu4_rMOqwo

http://br.youtube.com/watch?v=-kf5_uOZY9g

Constantino

http://br.youtube.com/watch?v=ls70SkEEhtk

http://br.youtube.com/watch?v=sxQdJAzKPlU

http://br.youtube.com/watch?v=OqDItpinuCs

http://br.youtube.com/watch?v=N4EHScffSyQ

http://br.youtube.com/watch?v=Lv0WUvjLAVA

http://br.youtube.com/watch?v=-T3B9Rs7P2c

http://br.youtube.com/watch?v=TMxDKX6y8SU

A Queda

http://br.youtube.com/watch?v=8ldLdf7qOFU

http://br.youtube.com/watch?v=PxGFeEsTkVE

http://br.youtube.com/watch?v=CfMVSasLl4Y

http://br.youtube.com/watch?v=TV3DkIMnNb0

http://br.youtube.com/watch?v=Mtr-Ihugr8g

http://br.youtube.com/watch?v=MZjJ4rTNefA

http://br.youtube.com/watch?v=Z9ZNNTpv19Q

2. O Diabo

Baphomet = S o Ph Ya = Sabedoria


Para conhecer melhor como a imagem do “adversário” se popularizou, recomendo o texto do Ocultista Marcelo Del Debbio: http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/o-diabo-nao-e-tao-feio-quanto-se-pinta-i-5334/

3. A Verdadeira Arca de Noé

http://br.youtube.com/watch?v=aAtpDbMMhQY

http://br.youtube.com/watch?v=i5BVv3UH7Q0

http://br.youtube.com/watch?v=d5p4lL1WQSw

http://br.youtube.com/watch?v=OjaUo4m5oG0

http://br.youtube.com/watch?v=L_1GOX6zLe8

http://br.youtube.com/watch?v=1gi2WSCXOfk

http://br.youtube.com/watch?v=wYhTjlQas84

http://br.youtube.com/watch?v=-LBz7Tcexr4

http://br.youtube.com/watch?v=EGOx-az41NI

4. Reencarnação ou Ressurreição?

Texto extraído do site http://www.saindodamatrix.com.br/

Até meados do século VI, todo o Cristianismo aceitava a Reencarnação que a cultura religiosa oriental já proclamava, milênios antes da era cristã, como fato incontestável, norteador dos princípios da Justiça Divina, que sempre dá oportunidade ao homem para rever seus erros e recomeçar o trabalho de sua regeneração, em nova existência.

Aconteceu, porém, que o segundo Concílio de Constantinopla, atual Istambul, na Turquia, em decisão política para atender exigências do Império Bizantino, resolveu abolir tal convicção, cientificamente justificada, substituindo-a pela ressurreição, que contraria todos os princípios da ciência, pois admite a volta do ser, por ocasião de um suposto juízo final, no mesmo corpo já desintegrado em todos os seus elementos constitutivos.

É que Teodora, esposa do famoso Imperador Justiniano, escravocrata desumana e muito preconceituosa, temia retornar ao mundo, na pele de uma escrava negra, e por isso desencadeou uma forte pressão sobre o papa da época, Virgílio, que subira ao poder através da criminosa intervenção do general Belisário, para quem os desejos de Teodora eram lei.

E assim o Concílio realizado em Constantinopla, no ano de 553 D.C, resolveu rejeitar todo o pensamento de Orígenes de Alexandria, um dos maiores Teólogos que a Humanidade tem conhecimento. As decisões do Concílio condenaram, inclusive, a reencarnação admitida pelo próprio Cristo, em várias passagens do Evangelho, sobretudo quando identificou em João Batista o Espírito do profeta Elias, falecido séculos antes, e que deveria voltar como precursor do Messias (Mateus 11:14 e Malaquias 4:5).
Agindo dessa maneira, como se fosse soberana em suas decisões, a assembléia dos bispos, reunidos no Segundo Concílio de Constantinopla, houve por bem afirmar que reencarnação não existe.
Vejamos algumas opiniões de alguns estudiosos e até mesmo Santos do Cristianismo:

Ruffinus dizia que esta crença era comum entre os primeiros "Pais".

São Jerônimo afirma que "a doutrina das transmigrações era ensinada secretamente a um pequeno número, desde os tempos antigos, como uma verdade tradicional que não devia ser divulgada”.

São Gregório de Nissa: "Há necessidade natural para a alma de ser curada e purificada e se ela não o foi em sua vida terrestre, a cura se opera pelas vidas futuras e subseqüentes".

Em sua Apologética, explana Tertuliano: "Declare um cristão acreditar possível que um homem renasça noutro homem, e o povo reclama em grandes brados que seja lapidado."

São Agostinho, em Confissões 1, VI, indaga: "Não teria eu vivido em outro corpo, ou em qualquer outra parte, antes de entrar no ventre de minha mãe?"

Hans Santesson, em seu livro Tudo sobre a Reencarnação: “A exclusão da fé cristã dos ensinamentos sobre a preexistência da alma e, por implicação, da Reencarnação, data desse Concilio (553).” “Os Santos Padres da Igreja, antes de Justiniano e mesmo antes de Constantino, aceitavam a reencarnação e nela acreditavam".

Orígines: "O Senhor alude as diversas estações que as almas devem ocupar depois de terem sido privadas dos seus corpos atuais e de terem sido revestidas de outros".

***

"Mas alguém dirá: Como ressuscitarão os mortos? E com que corpo virão?Insensato! O que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer.E, quando semeias, não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão, como de trigo, ou de outra qualquer semente. Mas Deus dá-lhe o corpo como quer, e a cada semente o seu próprio corpo. Nem toda a carne é uma mesma carne, mas uma é a carne dos homens, e outra a carne dos animais, e outra a dos peixes e outra a das aves.E há corpos celestes e corpos terrestres, mas uma é a glória dos celestes e outra a dos terrestres. Uma é a glória do sol, e outra a glória da lua, e outra a glória das estrelas; porque uma estrela difere em glória de outra estrela. Assim também a ressurreição dentre os mortos. Semeia-se o corpo em corrupção; ressuscitará em incorrupção. Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor. Semeia-se corpo natural, ressuscitará corpo espiritual.Se há corpo natural, há também corpo espiritual". (Coríntios I 15:35-44)

"Semeia-se o corpo em corrupção; ressuscitará em incorrupção". Parece estranha a frase, mas lembre-se que semear é preparar uma nova vida, pois quem semeia também colhe.

[Nota pessoal: Independente de qual seja sua crença no pós-morte, ou mesmo, que a morte seja o fim, pouco importa. Aqui só me faço de relator de qual era a crença verdadeira ensinada na doutrina de Jesus. De minha parte, como simpatizante das religiões orientais, creio que nossa estadia na Terra é parte de um processo de amadurecimento espiritual. Nesta mesma linha de crença, a espiritualização é autoconhecimento e doação do aprendizado para maior elevação. Seguindo este pensamento é totalmente aceitável que o "Reino de Deus" difundido por Cristo seja um estado de graça elevado do seu interior (Conheça a ti mesmo) em vida. O “paraíso” é o máximo desta evolução. Não terei a petulância de fazer afirmações sobre o pós-morte.]

5. Crucificação

Usado antigamente por várias ordens religiosas no mundo, a crucificação sempre foi uma punição a “reis”, declarados e simbólicos, ao longo da História. Roma, de origem pagã, em oposição à tradição, introduziu esta punição a todos que fossem contra as suas leis. Avaliando a crucificação de Jesus, se vê claramente o ritual antigo, (com açoite, manto e coroa) não só apenas, como querem os atuais cristãos, uma “exclusividade” de seu mestre.
Ótimo artigo sobre os 16 crucificados:
http://mahabaratha.vilabol.uol.com.br/translation/os16crucificados.htm

A crucificação, também, tem um significado astrológico. Não há melhor dissecação deste ponto do que a obra do ex-padre Dupuis - Origine de tous les Cultes, tendo algumas referências sendo usadas no documentário Zeitgeist.

Link para o documentário:

http://www.youtube.com/watch?v=CZ8naJjapek

http://www.youtube.com/watch?v=vLNpdi41API&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=mMAtJs8rPe4&feature=related

Este link tem a primeira parte transcrito: http://ricardobraida.wordpress.com/2008/03/02/zeitgeist-a-maior-estoria-ja-contada-transcrita/

6. A Reforma Protestante:

A Reforma do Protestantismo - parte I

A Reforma do Protestantismo - parte II

A Reforma do Protestantismo - parte III

A Reforma do Protestantismo - parte IV

A Reforma do Protestantismo - parte V

7. A última ceia de Mitra

Mitra, muito tempo antes de Jesus, realizou sua última ceia com seus discípulos, antes da sua ascensão aos céus. Mitra foi levado ao céu pelo Sol, em sua resplandecente quadriga (lenda de Elias na Bíblia), onde está sentado a sua direita e de onde nunca deixou de proteger os fiéis que lhe serviam.
Em linguagem filosófica, Mitra é o Logos que foi emanado de Deus e participou de sua onipotência, o qual depois de haver modelado o Cosmo como Demiurgo, continuou velando por ele.
Numa frase: "Mitra é o Cristo dos persas".

Ritos e cerimônias Mitraicas:
● A filosofia da religião de Mitra ensinava que os sete céus representam as sete virtudes. Cada sacerdote levava em sua cabeça um gorro frígio, sinal de sua identificação com o Sol. Eram denominados os sacerdotes com o título de "padres". Havia três graus para se chegar ao sacerdócio.
● Eram os Padres que presidiam as cerimônias sagradas e tinham autoridade sobre os fiéis. O chefe dos Padres era chamado de "Padre dos Padres" ou Pater Patrum.
● Todos se chamavam entre si de "Irmãos". Batizavam as crianças e todo aquele que quebrava o voto de silêncio era expulso da Sociedade e não podia mais continuar nos Mistérios.
● A água era benta para o batismo por aspersão e por imersão, como no culto de Ísis e tanto outros do Oriente. O Padre celebrante consagrava o pão e o suco inebriante do Haoma (soma) misturado com água, e por ele preparado.
● Todas as consagrações eram feitas por meio de invocações mágicas, e durante a celebração dos ofícios religiosos, consumia-se o pão e o Haoma, de modo semelhante ao que fazem hoje os padres da Igreja de Roma.
● O culto Mitraico teve também as suas virgens, vestais ou monjas; teve seminários e conventos.
● O domingo era o dia mais sagrado, pelo fato de ser regido pelo Sol (Dies Domini) e santificado pela religião.
● O nascimento do Sol-Mitra, Salvador do mundo, era o dia mais sagrado dos antigos persas: 25 de dezembro de cada ano - data que, mais tarde, desde o século IV d.C., por espírito de manipulação política, foi adotada pela Igreja como o dia do nascimento de Jesus.

Conclusão: Esta evidente ao leitor que Roma não fez outra coisa do que manter toda sua ritualística mesmo após a oficialização do Cristianismo, como é evidente, por exemplo, na hierarquia sacerdotal e tantos outros ritos avessos à doutrina ensinada por Jesus.
Mais explicito ainda fica para reflexão do leitor, que Jesus conhecia estes ritos antigos, como a celebração de uma ceia com seus discípulos, reafirmando assim, as doutrinas antigas que não fazem objeções aos valores morais da Lei Mosaica e Budista.

Palavras do papa Leão X: "Quantum nobis prodeste haec fabula Christi!”

Tradução: "Quanto nos é útil esta fábula de Cristo!"

[Conclusão pessoal: De todas as seitas existentes após a crucificação de Jesus, apenas o Cristianismo Esotérico, Gnosticismo e a Ortodoxa Copta conservam o mais próximo do ensinamento puro.]

Jesus e Buda

O Teólogo Holger Kersten, em sua obra – Jesus viveu na Índia - faz uma fascinante análise das descobertas de Nicolai Notovitch referentes aos documentos encontrados no Templo Budista de Lhasa dando clara referencias sobre Jesus, aqui sendo chamando pelo nome de Isa e Yuz Asaf (Isa = variação de IshO).
Dentro da comunidade de historiadores é comum dizer que “O que o fogo não consumiu, Roma guarda em segredo”. E, este é, com certeza, o motivo pelo quais muitos se questionam também da existência de Jesus.
Estes documentos são as únicas esperanças de provas que, aparentemente, em oposição aos livros da ICAR, mostre Jesus muito mais humano do que se relata na Bíblia.
Por espírito de sabedoria, o Templo de Lhasa se recusa a divulgá-los, já que, logicamente, o mundo profano o desonraria. Haverá ainda muitos cismas até que o Logos se encarne novamente, e faça ressurgir a Boa Nova trazendo átona a doutrina do mestre.

http://www.4shared.com/file/24397164/a13680d5/jesus_viveu_na_india_h_kersten_.html

Para confirmar o que tenho dito sobre as origens do Cristianismo, extrairei do Livro Jesus e sua Doutrina – A. Leterre, para que você leitor, se maravilhe também, com a renovação da Boa Nova proferida primeiro por Buda, depois reafirmada por Jesus.

Paginas 149, 150, 151, 152, 153:
(...) Todas as palavras que Jesus pronunciou, todas as máximas e sentenças que proferiu, todas parábolas com que ele respondia às perguntas sem responder ao pé da letra, já tinha sido escritas por aqueles reformadores, e ainda se encontra textualmente nos respectivos livros da índia, da Pérsia, do Egito e da China.
Diz o padre jesuíta Wallace: “o católico não se tem compenetrado de que o Sanata – Dharma [Nota: Livro Védico] é o natural pedagogo que conduz ao Cristo”. [Livro: De l´Évangile au catholicisme par la route dês Indes.]
[Nota pessoal: Não só o católico meu caro.]
(...)
Quem poderíamos achar de mais autorizados para confirmar o que temos dito?
(...)
Para comprovarmos o que acabamos de afirmar, destacaremos, de passagem, algumas frases e sentenças de Jesus que se encontra textualmente nos livros Védicos.
Assim:
Jesus acreditava na reencarnação, tanto que disse que renasceria para cumprir a Lei e julgar os homens no juízo final. “E, se eu for... voltarei”, disse João.
Quando uma vez, referindo-se a João, disse: “Se eu quero que ele fique, que tendes vós com isso”. Mas João não ficou, morreu com 96 anos. Em outra ocasião, disse ele: Para obter o reino do céu, é mister nascer outra vez”. E ainda: “Elias já esteve entre vós e não o conhecestes”.
[Nota pessoal: Após o exílio em Babilônia, os judeus assimilaram as doutrinas da imortalidade da alma, da ressurreição e do juízo final (originais do Zoroastrismo), e constituiam em importante ensino por parte dos fariseus. Porem, o pensamento do pós-morte no Judaismo não é uma regra, tendo ramicações que crêem na reencarnação, por exemplo, os Essênios, da qual Jesus pertencia, e que posteriormente originou os Gnósticos, sendo esse um dos principais pontos que caracterizam as diversas seitas existentes.]

No Bhadaramyaka, lê-se: “O brâmane, despojando-se de tudo que o tornou sábio, deve torna-se criança”.
Jesus disse: “ Quem quiser obter o reino do céu, tem que se tornar criança”
Buda: “Eu sei que um reino me é destinado; mas eu não reclamo reino deste mundo”.
Jesus: “Meu reino não é deste mundo”.
Buda, quando menino, foi encontrado debaixo de uma árvore ensinando anciãos e jovens discípulos.
Jesus foi igualmente encontrado, ainda criança, ensinando no templo.
Buda disse: “Quem aquelles que tem ouvodo para ouvrem, ouçam”.
Jesus empregou a mesma frase.
Buda proibiu a seus discípulos de produzir milagres, mormente para impressionar o povo; o único milagre que lhes exigia era o seguinte: “Escondei vossas boas ações e confessai publicamente vossas faltas”.
Jesus ( Mateus VIII, 11, 12): “Em verdade vos digo que não será dado sinal algum a essa geração”.
Buda: “Não deveis manisfestar o poder psíquico, nem operar milagres, mormente ante leigos. Quem o fizer, serpa culpado”.
Jesus relutava sempre em dar sinais e pedia aos que curavam que nada dissessem.
Confúcio quando desanimava ante o indiferentismo do povo, como tantas vezes sucedeu a Jesus, consolava-se dizendo: “O céu me conhece”.
Jesus exclama igualmente: “O Pai me conhece”.
(...)
Jesus disse uma vez: “Se teu olho direito te escandalizar, arranca-o e joga-o fora, longe de ti”. (Marcos IX, 45, 47).
Buda: “Em um livro sacro da Índia, lê-se a parábola de um jovem padre, cujos olhos brilhantes e sedutores haviam exercido grande império sobre uma dama que ele vira, e que, por esta causa, resolveu arrancar seu olho direito e foi mostrar à dama para lhe fazer quão feio ele era”. (Max Müllher).
[Nota pessoal: Simbolicamente, o lado direto do cérebro é representado pela consciência e o esquerdo pela subconsciência nas antigas Ordens Solares. Ciente disto, a interpretação para esta parábola, é que devemos “arrancar” a nossa visão superficial do mundo de nossa consciência.]
Buda: “O que quiserdes que vos façam, não o faça a outrem”.
Jesus: “Faça aos outros aquilo que queres que te façam”. – “Faz o bem a quem te faz o mal” já figurava numa antiga inscrição babilônia.
Jesus aconselhava a mesma coisa.
(...)
Buda. Em Savati, na Índia, vivia um homem chamado Sangaravo, que era um batista, literalmente, homem da purificação com água, que acreditava que esta purificava o corpo e o espírito, mergulhando-se pela manhã ou à tarde. Buda foi visitá-lo.
Jesus fez a mesma coisa com João, o Batista.
Buda. No decálogo (123 – col. Media 14) Lê-se: “Bendito sejas, majestade, de ti nascerá um filho eminente” (Majestade ou Déa eram sinônimos).
Lucas, I, 28 – “Bendita, tu, entre as mulheres”.
(...)
O título de Bom Médico dado a Jesus não é cristão; mas, sim, budista e encontra-se no cânone budista (Suta Nipata, 36 – Tivutikaka), “Médico incomparável” é a frase.
Jesus. Um homem perguntou a Jesus: “Bom Mestre, que é preciso fazer para ganhar a vida eterna?”. “Guardai os mandamentos que são: não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não caluniarás”, respondeu-lhe ele (Mateus XIX, 16, 18).
Buda. Um homem perguntou a Buda: “Que é preciso fazer para obter a possessão de Bodhi? (o conhecimento da verdade eterna)”. “Que precisa fazer para tornar-se Uposaka? Guardar os mandamentos que são: não matarás, não furtarás, não cometerás adultério, não mentirás”, respondeu-lhe o Mestre (Pittakalayar I, III – vers.).
Jesus foi tentado no deserto pelo diabo.
Buda foi igualmente tentado pelo maligno.
Zoroastro foi, também, tentado por Arimã.
[Nota pessoal: Penso que essa tentação seja simbólica, não como costumeiramente se acredita que entidades sobrenaturais se fizeram presentes nos acontecimentos. Essa tentação se refere a pensamentos negativos que surgiram no momento da meditação.]
A narração de Lucas, da parábola do filho pródigo, é de origem indiana e não palestina (Vide Hermon Jacobs. Ed. Joseph Jacobs – Londres, 1889).
Jesus jejuou 40 dias no deserto e foi tentado.
Buda jejuou 28 dias no deserto e foi tentado.
Moíses jejuou 40 dias e foi tentado pelo povo que preferia o bezerro com ídolo.
[Nota: correntes de Ocultismo sugerem que estas datas estejam erradas segundo os cálculos feitos. Acredita-se ser 47 dias pelo valor que este número cabalístico representa.]
Evangelho. Esta palavra é perfeitamente idêntica à indiana: a boa doutrina – a boa lei – a Boa Nova (Saddharma).
Jesus (Mateus I, 14, 16): “O tempo está maduro, próximo é o reino de Deus, arrependei-vos e acreditai no Evangelho”.
Buda (Dharmagupta Vinaya-Nangid 1117): “Para fundar um Império Espiritualista, eu vou a Benarés, lá farei tocar o tambor do imortal nas trevas do mundo”.
O Primitivo evangelho de Mateus, mencionado por Papia (Euzébio H. E. III, 39), foi perdido;mas pelo evangelho budista de Itivutaka, que não foi perdido, e cuja Antiguidade não pode ser contestada, verifica-se a analogia das formulas cristãs com ele, o que denota uma adaptação feitos pelos escritores evangelistas cristãos.
Por exemplo:
No Itivutaka, lê-se:
Buda: “Isso foi dito pelo Senhor (Buda), o Santo, e ouvido por mim”.
No evangelho cristão:
Jesus: “Isso é a expressão do quanto disse o Senhor (Jesus) e assim reza”.
Jesus (Marcos IV, 10, 11, 33, 34): “A vós é dado o mistério do reino de Deus; mas aos que estão de fora, todas essas coisas se dizem em parábolas”.
Buda (Diálogo 143 – C. T. 28): “Ao pai da família nenhum discurso religioso é revelado; só é revelado aos eremitas” (discípulos iniciados).
Jesus (Lucas VI, 27, 28): “Amai vossos inimigos, fazei bem a quem vos odeia, abençoai quem os amaldiçoa, rogai por quem vos despreza”.
Buda (Hino da Fé, 3, 5 – C. T. Nanzio 1365): “Enganaram-me, perseguiram-me, denunciaram-me, derrubaram-me. Quem se justifica agindo assim, não acalma a própria cólera, nem neste mundo será acalmada a ira com a ira; com a doçura se acalma tudo. Esta é a antiga doutrina: a cólera se vence coma doçura, o mal com a bondade, a vileza com a dádiva, o mentiroso com a Verdade”.
Jesus (Mateus, V, 8): “Bem-aventurados os limpos de coração porque eles verão Deus”.
Buda: “Aquele que anda na solidão por quatro meses ao ano e pratica a meditação com piedade, verá Deus, com ele conversará e o consultará”.
[Nota pessoal: Para quem lê no primeiro sentido, dirá que estas palavras são provas que os antigos acreditavam que o Deus único tinha aparência, corpo, etc. Porém isto é simbólico, ao contrário do que se prega nas igrejas. No segundo sentido, ver Deus, conversar e consultá-lo é se guiar, sua vida, com bons pensamentos, boas palavras e boas ações.]
Jesus (Mateus VI, 19, 26) – (Lucas XII, 21, 23): “Não acumular ouro na terra, que o ladrão rouba; acumular tesouros para o céu”.
Buda: Praticar a Justiça é o tesouro que ninguém pode dividir, nem roubar e que não passa”.
Jesus (Mateus VII – Lucas XI): “O exterior é caiado, mas o interior é podridão”.
Buda: “Andas bem penteado, vestes boa pele de cabra. O exterior é limpo, o interior é rapacidade”.
[Nota pessoal: E, mesmo assim, tragicamente encontramos igrejas que exigem o uso do terno e vestimenta “digna” em seu culto. Em contra-senso, fazem proibições radicais de vestimenta fora da igreja!]
Jesus (Marcos VI,7, 13): “...que fossem sem sandálias, sem bastão, sem pão, sem saco, se dinheiro nem duplo vestuário.”
Buda aconselhou a mesma coisa a seus discípulos.
(...)
[Nota: A. Leterre faz mais quatro páginas comparando as doutrinas.]

Enfim, esta pequena analise comprova que Jesus, em seus estudos pelo Oriente, veio e confirmou a sabedoria antiga regida nos vários credos puros da antiguidade.
E, para os que negão sua existência, estas também servem de prova, mas convenhamos que, se for mesmo um plágio, é então, o mais bem feito e completo estudo na história. E se sim, com qual fundamento? Se Jesus não existiu mesmo como querem alguns, ao menos, as intenções dos escribas eram honrosas. O povo que a destruiu!
Nas palavras de Jesus (João VII, 16): “Minha doutrina não é minha; mas daquele que me enviou”. Ou seja, ele, emissário dos valores morais e espirituais verdadeiros de Deus!

Reflitam:

“ Convivei com todas as religiões em amizade e concórdia para que se inale de vós a doce fragrância de Deus. Vigiai para que a chama da tola ignorância não vos domine quando entre os homens. Tudo procede de Deus e a Ele retorna. Ele é a origem de tudo e n'Ele todas as coisas findam.”
Bahá’u’lláh – Kitáb-i-Aqdas nº144 p.57 - Religião Fé Bahá´í

"Homens devotos vêem Deus em si mesmos" - Bhagavad-Gita

Namaste